Fasciculações são aqueles pequenos tremores no músculo,mais comum nas pálpebras, que quase todo mundo já sentiu pelo menos uma vez na vida. Aqui elas terão o sentido mais comum e popular que lhe é atribuído; expressão de raiva, emoção,
estresse e tudo o mais a que, inevitavelmente,nos expomos ao viver.
Espero encontrar aqui um lugar para trocar
experiencias e proporcionar bastante fasciculações
em todos.
" Pastora de núvens fui posta a serviço por uma campina tão desamparada
que não principia nem também termina,
e onde nunca é noite e nunca madrugada" Destino - Cecília Meireles
Sexta -feira sem aula, fim de tarde as moléculas de oxigenio do ambiente me imploram todas por um cinema! Olhei como quem não quer nada a programação do meu cinema preferido no site, e até o último segundo eu ainda tinha dúvida se voltava pra casa depois do estágio ou não!
O filme em questão foi o que mais me chamou atenção,mas depois de algumas escolhas erradas fica dificil ficar segura da escolha! Até o último segundo tive dúvida, cheguei no cinema no exato momento em que a sessão começava, vi o cartaz que ainda não tinha visto e não gostei, parecia ser uma comedia romantica ambientada em Natal americano, ( a maioria não me agrada), e a descrição ainda dizia: " Uma comédia Romântica Ácida e Engraçada.".
Foi o ponto para meu lapso de certeza: " Vou ver "La vida útil- um conto de cinema."" que começava dez minutos depois e já havia sido muito premiado, ( Ainda volto para ver este), mas minha certeza logo passou.
Lembrei da Sarah Polley, imaginei que alguém envolvida de qualquer forma com um filme como "Minha VIda Sem Mim" não poderia me decepcionar. A principio pensei que ela estaria no elenco e me surpreendi quando descobri que era na direção mesmo.
Além disso observei o título , seguindo minha experiencia, achei que um nome tão simplorio e previsível em portugues, só poderia ter por tráz um lindo filme com um ótimo título original. Logo lembrei de de "Namorados para Sempre" sem nem saber que a atriz protagonista dos dois filmes é a mesma. Enfim... meu cerebro em segundos fez as contas dos prós e dos contras, e tendo como referencia " Minha Vida Sem mim", "Namorados Para Sempre", confiando na sacanagem típica que o Brasil faz com os títulos dos filmes e com o grande peso da Sarah Polley no meu conceito, pedi pra moça da bilheteria, 'Uma meia pra Entre o Amor e a Paixão", em seguida pensando;" Perdi mais 11 reais do meu limitado dinheiro..."
Enfim se eu ainda tinha dúvida ela se acabou com a primeira cena do filme, respirei aliviada sabendo que tinha feito um ótimo investimento, já a fotografia, a arte em volta dela, a trilha sonora( ainda descobrirei qual a canção que toca no começo, estou escutando toda a trilha sonora de novo agora). Juro que senti cheiro de bolo enquanto a personagem mexia ao forno, e mais tarde senti cheiro de café enquanto seu esposo o passava, tal a forma que me envolvi.
A história gira em torno de um triangulo amoroso,mas descobri que numa boa arte cinematografica do que trata a história não muito define sua qualidade,mas todo o conceito de vida, de arte de cinema, sensações e interesses que há por traz dela. "Take this Waltz" foge á obviedade!
Da pra ver como muitas pessoas caminhando numa mesma direção adquirem um ritmo que parecem dançar!
Oh e como passa longe de " Uma comédia Romântica Ácida e Engraçada" ( ainda não formei opinião sobre este método apelativo de criar uma ironia na descrição, quase deixei de ver o filme por isso) ele è um filme sim ao som de uma valsa, como diz uma critica que li na porta do cinema, depois que sai ( na entrada não deu tempo). Humana e real,sem vilões tradicionais, emana amor, em todos os lados. Margot, (Michelle Willians) vive em conflito entre seu casamento e o vizinho, este é o grosso do enredo, todo o resto é poesia. Como a forma como o jovem casal expressa seu amor um pelo outro, e neste sentido a última cena destes em que um " Eu queria arrancar seus olhos com a colherinha nova que comprei" expressa um melancolico e emocionante " Eu ainda te amo!"
E o que dizer da cena central do filme, em a que entendemos porque o filme tem o nome da música de Leonard Cohen que lhe serve de plano de fundo!
Creio que não estar sendo fiel à metade da poesia do filme, e não tratarei de narrá-lo aqui, peço encarecidamente que leiam a sinopse em outro site se meu texto desperta-lhes o interesse.
Vale por tudo, pela magnifica atuação do elenco, ótima direção da Sarah Polley, muito carrega da poesia de Minha vida sem mim, para quem o conhece e muito carrega do que há de bom no cinema, muito me faz entender porque o cinema ainda é considerado uma arte e da beleza e completude artistica que esta possui em potencial!
Valeu-me tambem pelo tempo de concentração somente possivel no ar-condicionado do cinema( é o verão no Rio de Jaaneiro), por poder pegar meu caderninho e anotar alguns pensamentos e sensações curtas no meio da sessão, formada em 90% por pessoas da terceira idade! Valeu-me pelo bem -estar de corpo e alma, somente lamentei por não ter o DVD para poder ver no outro dia de novo, este com certeza entrará um dia para minha coleção ainda curta!
Espero que valia à vocês também!!!!
Seguirá aqui, grande parte da trilha sonora para que possam se deliciar!!! Espero que gostem!!!!
P.S : Seu fizesse um trabalho tão lindo num filme e o nomeasse tão coerentemente de acordo com uma música que muito se encaixa no conceito do filme e alguem o colocasse um nome simplóriamente limitado como "Entre o Amor e a Paixão" eu o prcessaria por danos morais e ajudaria no processo para criar uma jurisprudencia no sistema judiciário( risos)
Veio assim concreto,
firme, seco e real,
sem névoa em cor
perfumada e encantadora
sem sorriso mistério
sem mágica,
Fiel,
Como o olhar estranho
da dia que me observa
Eu vi!
Simples como o retrato social
que me localiza,
prévio previsto
como um engano!
Foi leve
como a vida das amoras,
como o mar de Tom Jobim
e eu livre,
confusa me confundi
ciente ainda quis seguir
o que anda a me incomodar
tentando um bom novo olhar
pra não me comprometer!
Eu sonho um sopro
que me conte de ti,
os medos e mistérios
do seu temor,
seus contos em profundo
eu sonho, ao certo um assunto
a poder lhe entender!
Um dia seu a mim,
de certa contradição,
eu sonho pois. compreender
o grau da sua confusão!
E deste estúpido que repreende,
eu sonho sentir o cheiro
por horas que apenas contam
a dor sempre a ti presente.
E ando por me fazer
o vento a prestar por mim
eu quero apenas ver
a luz que te fez assim!
São tolos
todos sinais de alegria,
como ridículo
todo olhar simploriamente
compreendido.
E se, limita o corpo
a vontade da razão,
não a força infantil
de querer gritar.!
Entenderá projetos
a logica do desgaste,
Ou desgastará o corpo
novos projetos de lógica!
Em cada pulso que persiste
nasce uma nova vida
ao ceu,
e cada sim progredido a belo
esperança um fio
no almoar da humanidade!
Eterna uma era
encontrou-me
num giro ao sol.
De palavras e encantos,
sonho, olhares
e a presença bela de vida
lindamente desconhecida.
E vai-se...
Longe como o azul
que faz proteger-me
sem me tocar,
Belo como a saudade
forçosamente fazendo imperar-se,
vítima do tal previsto
que nos une.
Eu sinto como o último suspiro
o encontro que me faz faltar
ironicamente por culpa de ti
simbolicamente ao cruzares a porta
e eu sem ver-te partir!
Fechando o eterno
de um jogo de pulsações
constante em significar,
estranha-me já o espelho,
na volta do que me importa,
no vento a trazer-lhe a porta
e meu corpo a vestir vermelho.
E aos planos inconcebíveis
se prova outra vez real,
Eu lembro de cada luz,
eu nunca vou ser igual!!!!
Pela janela ventarão seus segredos
numa conspiração de
complexos pensamentos
em contra partida
às ilusões quentes que fecham
o ceu de maio.
E do meu ócio
reverberará um suplente
mundo mágico
a nos paramentar.
Algo belo a revelar
o sopro vida adentro
no escuro de um lábio memório
no sorriso a poetizar
o ceu de maio,
no canto de cada infante,
no ócio a contemplar palavras
de um suspiro,
no orgulho do cheiro do ar
e na calma de uma vida livre Consciente de libertar!
P.S: Após fazer e titular a postagem, buscando uma imagem para ilustrá-la descobri que no mes de maio deste ano houve durante todo mÊs uma chuva de meteoros, talvez isto diga algo, mas é mais provavel que não, mesmo assim é uma curiosidade,rs http://pequenoastronomo.blogspot.com.br/2012/05/ceu-de-maio.html#Label1
Atenção meus queridos leitores e visitantes, já se encontra à venda a antologia de poemas que conta com um poema de minha autoria Canto ao Corpo [2011], conforme já disse aqui há um tempo, no site de vendas da própria Big Time Editora.
Também há diversos outros poemas de muito boa qualidade, a quem se interessar segue o site:
Chega-me o arrepio, a incontrolância
a profundeza e o mergulhar,
o sorriso e o encantamento
o pulso do expressar.
Chega-me o projeto
e o que não falar,
chega-me a ideia
e o que ignorar.
E quando chega-me o suspiro
eu penso logo que virá!
Chega-me o papel
lembrança a recuperar,
Volta o frio ao ambiente,
e eu penso que vai voltar.
Apelo ao canto solto na pele
que por fim não ousa falhar,
tiro letra no complemento
e nada há a escutar.
Então contento-me em perceber
a falta do que não há,
e baixo ouso profundo,
contento-me em me calar!
Vem descansar menos
meus argumentos!
Salientar moções de vida
a um conceito terapêutico de luz!
Vem inaugurar o silencio que me constrange enquanto eu quero ser feliz.
Larga-me no fruto do socorro
que me cai feito chuva
deserta de desligamentos,
e suprime as palavras
que no auge da formação
desista de construir
frações do meu contemplar!
Venho assim crescendo sem poder entender, porque se deve sempre seguir ao primeiro, o vazio de uma vida inteira sem inaugurações!
Cresço sem sequencia, e não se inaugura palavras em mim, por mais que fatos se transformem leve e continuamente!
Saudades, e saudades da minha antiga forma de sentir saudade, me percorre em zigues-zagues, de sorrisos e lágrimas, não podendo minha alma classificar quem seria mais retribuidor.
Pesa meus olhos as dores de uma incompleta lembrança escura!
Saudade assim da dor de ontem, que mais belamente me consumia do que hoje sua ausência me consome!
Oh complexidade tola, a que precisa um sonhador para viver!
Apego sublime de um isolamento incompreensivamente incompreensivo. Voltas e vogais prontas a decodificar os sinais da beleza que ilumina lábios agora compropriedade distinta e distante das tolices que me passavam a mente.
Apreciam as vozes meu ouvido acalorado de emoções mesmo se omitindo minhas palavras! E agora se cala em fluxo, o lote dos sorrisos que me embriagam!
Caminhos e mensagens submetem minha razão
e as respostas não me satisfazem.
Não correspondem delírios aos meus pés,
com os sorrisos que recordam minh'alma.
Não faz sentido
as palavras com as minhas dúvidas,
mas faz falta como nunca
trinta minutos de possibidades!
Trinta minutos de sentidos
que programam finalmente
a óbviedade destas palavras.
Falta tranquilidade
à minha paciência,
Agindo a saudade clássica do que nunca existiu,
mas que para sumir terá que morrer!
Tão mínimos são os momentos
que transmitem a transgressão da dor
a uma alma em transição!
Minúsculos são os sorrisos
que passam meu dia ao sono
e descansam o público
do canto à visão de mim!
Pra finalmente eu poder sorrir!
nas flores a vir com o sol,
e no breve frio a me confortar,
a embelezar traços do meu encanto
descoberto por doces palavras doces
vindas aos olhos distantes ao meu rosto
nos sentidos da pele que cobre a mim,
que eu mal vi,
mas me incorporou,
bem senti
e me entorpeceu!!!!
Grande fasciculação de uma noite de quarta feira, o show Voz e Violão do Marcelo Camelo no Teatro Oi Casa Grande no Rio de Janeiro, neste dia 12!
Pouca luz e muita ansiedade recepcionou o cantor ao palco!!! Poucas coisas consiguirão explicar o poder que um homem e um violão podem exercer sobre uma multidão!
Entre aplausos e canções um silencio magistral pairava no ar !
Alguém poderá dizer que se devia ao fato de que ninguém queria receber uma bronca do cantor por falarem durante o show (risos), mas eu sei reconhecer uma plateia encantada quando vejo uma!
Não havia quem não cantasse delicada e afinadamente as tão belas e deliciosas canções tão conhecidas e amadas, formando um coro suave que acariciava inclusive os ouvidos do artista, que em muitos momentos sorria e apreciava suas melodias em vozes coletivas!
O auge do show se fez, a meu ver, na execução de "Pois é" com a entrada do rabequista Thomas Roher, aliás acho injusto até que esta turne se chame "Camelo Voz e Violão", afinal a presença da rabeca, iluminita todo o show e transforma o ambiente de forma sublime.
Uma magia embala a plateia levando fãs e corações apaixonados à lágrimas! A respiração se controla e se reprime para ouvi-los tocar, que até minha tosse de sinusite silenciou-se para se apreciar também.
A execução de "Porta de Cinema", música composta pelo avô e dedicada à mãe, Ana Camelo, também na plateia, foi outro um momento sublime do concerto.
O repertório não trouxe nenhuma surpresa, se compôs por músicas do tempo dos Los Hermanos, como, Ta bom, Pois é, Morena, Samba à Dois, entre outras ; músicas do primeiro CD solo Sou, como Liberdade, Menina Bordada, Doce Solidão; e do segundo cd solo Toque Dela representado pelas canções Tudo o que você quiser e Pra te acalmar. Enfim, como de praxe em shows onde há muita opção de canções surgem as faltas e predileções dos fãs. Confesso que senti extrema falta das canções Vermelho, Pra falar de Amor e Alem do que se vê.
E aproveitando o momento das confissões, faltou uma pontinha de Mallu também! Seja na participação em Janta, ou numa tradicional pontinha em Morena ou até em Sambinha Bom ( composição da cantora e executada pela dupla no último show dele em Porto Alegre).
No fim ninguém queria sair do teatro, sempre na esperança de que pudesse surgir mais alguna coisinha ou uma cançãozinha, mesmo com o cantor se despedinto!
A turnê de Camelo Voz e Violão segue pelo Brasil e até internacionalmente nos próximos meses. Que tiver a oportunidade aproveitará grandes emoções!!!!!
Atenção meus lindos leitores e visitantes, é com prazer que venho comunicar e compartilhar a notícia da seleção de um poema meu ( Canto ao Corpo [2011] ) para compor o segundo livro de poesias da jovem Big Time Editora, " Versos Soprados Pelos Ventos do Outono- Volume 2"
Há um tempo que guardo a emoção e informação, pois minha fragilidade de alma poupa meu corpo até das minhas mais sublimes alegrias!!!!!
Tenho Informações extra oficiais de que foram mais de 1500 inscritos. Grande honra!!!
O livro já foi mandado para a gráfica, e deve estar pronto para venda no site da Big Time Editora ainda esta semana (informações oficiais) , assim que estiver pronto volto a divulgar!
Gostaria de agradecer a todos que de alguma maneira se envolvem com meus versos, minhas angústias e incompreensões!!!
A medida que escuto inediticidades, cresce meu mais que desejo de expor! Pois cresce-me a alma para além do limite que se tem meu corpo se limitado!
Ando em desafio de conciliar intimidade e invulgaridade na palavra escrita!
Desejo contar-me diretamente,mas a cada nova palavra, digo menos. Abtrai-se mais minha dor e setimentos mais que vulgares e impoéticos nas voltas que digo, pois passariam milhares de olhos por minhares de meus caracteres, sem um ao menos sorriso em desconfiança.
Olhos que desejo ocultar-me por trás e pelo meio em evidencias supostamente fantasiosas.
Vejo assim então, como versos e compostos linquisticos transformam meu tão singular arrepio em silábas ditas em todas as esquinas, por todas as vozes que ignoro.
E ao intento de embelezar meus compostos, afasto-me do meu sempre e constante objetivo habitual. Além do medo e constrangimento que os saberes de mim me expõem.
Tento violar minhas ingratidões e seguir concientemente me comunicando, mas só consigo pensar em "saudades". Em tudo que vejo, e ouço e falou e corro, há sempre saudades rodeando meu pensar, em nada concreto,mas em uma fase de mim que manipula todos os sentidos de minha extensão.
Ahh, e como admiro quem usa a si próprio para falar da vida! Enrubrece-me tal responsabilidade, que limito aos meus olhos, ouvidos e pele minha análise,podendo ainda assim não deixar explícito o brilho dos meus olhos!
Pobre de mim também, que talvez ilusoriamente pense não estar deixando a imaturidade tranparecer!
Tem a imaturidade me soado tão doce!!!
Em cada olhar indisfarçado, e sorrisos timidamente involuntários que se cruzam em via dupla por mim!
Saudade! Volta-me como profecias, ou como o corpo que ousa não ,me deixar disfarçar!!!! Mesmo eu assim, a olhar com tão maus olhos para os atos de minhas mãos!
Seguirão assim então, saudadeando meus versos imaturos e imaturamentes, até quando poucos necessarios ou lindamente contribuídos pela maturação mor que há de não me envolver!
Cada dia influenciado por um amontoado de notas influenciam o meu dia! Ainda mais assim quando o me corpo segue ansiando uma volta de sensações, conscientemente fluídas por inconscientes!
Ja não posso mais falar por falar, pois minhas puras palavras, sem este tom musical ou oculto, já não pode mais me expressar!
Sabe meu tom lamentar o anonimato ilimitado que nunca deixará de envolver a imensidão, completude e intensidade dos meus sentimentos.
E quanto de besteira eu posso fazer sem sair de casa em fragmentos de horas!!!! E quão pouco posso recuperar em uma ausência!!!
Quantas dúvidas e carencias se envolve nas minhas tolas, infantis e imbecis paixões!!!! E quanta saudade e seriedade, no entanto, poderei travestir em brincadeiras para supostamente me proteger?!!!!!
Chega o limite das dores sem prejuízos! O ápice do apredizado, no limite da queda para o fracasso!
Como o grito que liberta, segue minha esperança, que é tola já por ser esperança!!!!!
O limite da minha injusta imaturidade!
O limite da não força em meu olhar!!!!
Chega-me o princípio da coragem, ao mesmo tempo que não me chega nada!!!!
SOU EU QUE CHEGAREI!!!!!
Quem então assim poderá me explicar como a solicitude do ouvido ampliará a força que diz respeito só a mim? Como cada verso de maior exposição, sai de mim com o triplo o tom de liberdade que à metade do real deverá coincidir?
É assim toda canção de amor uma oração!!!!
Assim como a insatisfação subliminar, determina a proporção das verdades, se apega meu amor à liberdade cedida e consedida neste ato!
De onde sairá meu suporte, se acredito-me eu maior que as verdade que me cercam!?
Oh, já ricamente não irei me injustiçar com tal inverdade cruel! São sim os alvos de minhas lutas e ganas o real prejudicador da minha alma! Mas minha força é muito menor do que se aperenta em meus olhos falsos em espertezas!!!
Não pode minha imagem dizer o quero sobre mim... diz ela muito mais do que sou capaz de expressar! Completamente me entende quem atravessa os olhos sobre mim, mesmo quando engano-me com a incompreensão para vergonhosamente ocultar minha exposição e a verdade dos meus olhos.
Cura-me cada voz, assim como aprisiona-me o sentimento travestido em libertação!!! Sofre realmente meu coração, mesmo quando orgulhosa, digo-me imune!!! E ainda assim, contraditoriamente ou não, orgulho-me desta minha libertadora fraqueza universal!!!!
Salve um sorriso
a tapear meu arrepio
e avance a sublimeza
que derroca meu existir!
Cante livre,
que o ceu estará em ti,
enquanto houver amor em cada prazer!
Não confunda meu olhar
que eu inverto os desafios!
Desafie o limite
e arranque a sua roupa!
Faça da vida um lar e
proteja seu corpo belo
desta mal-intencionada culpa.
Arranque-me
enquanto eu puder me salvar
e leve meu medo à fonte
do brilho que corre no ar.
Sustente a carta que pude incorrer,
lembre o sonho que eu quero mover,
e faz do momento então,
o cheiro que reina minha mão
que nada ao menos vou viver!
Cure a palavra que eu desencanto,
que a vida são almas que tentam
una ao meu medo
o sonho que resta-me ainda,
una ao sustento traços da sombra perfeita
e assim vai esta meu tormento
na sofrida do calmo sossego
que interroga a cruel cortesia!
Nascem muitos dias,
passam ondas e horas
Caminhadas e desalentos,
luz e desilusão
e no meio da imensidão perdida
de arquivos iluminados,
lá está o mesmo
sorriso menino
tímido de medo,
ou víbrido de emoção
cego de prazer
ou oculto em constipação
mascando o ser
desinformando a informação!
Misterando o viver
descascando a opinião!
Gente assim se engaiola!
A ver um mundo
inteiro como o ceu que nos cobre,
mal vivendo por pobre alma
que universo nada será
que pequenos mundos
não-universalizados.
A cada nova manhã
Que me acerco estar fugindo, bastam momentos,
vivos de inconvivencia
pra terra vir me provar
nada não intercedência,
meu constante internizar.
São constâncias do meu lar
Ora sublime,vez a envergonhar,
Não fosse essa minha longa ansiedade de me encontrar, eu logo perceberia que perdida sou bem mais interessante!
Esta minha preservável infância, faz-se bem menos arrogante quando notoriamente insegura! Como quem se auto indica louco e vive.
Julgo-me por critérios que deprecio, critico-me por motivos que admiro, nada mais nada menos porque eu sou o mundo que deprecio! Tenho os medos e virtudes tortas e asquerosas que dedico minhas forças a derrotar! Eu busco me derrotar para viver, para me recriar!
E assim sou meu verdadeiro impedimento para sorrir descontroladamente!
Assim como ao falar de mim, lembrar-me daquilo que não orgulho, por achar belo buscar correções onde julgo-me mais contraditória.Mas isso não se faz no mundo... fazendo-me assim já cá estar eu imediatamente me contradizendo e pouco sorrindo.
Poderias entender como passar um dia assim? Talvez todos!
Mas do que belo ser louco ou criança (tornando arrogante tal autodenominação), manter-se afastado do real, ou permanecer-se menino faz-se uma covardia frente aos lutadores de alma. Lógico e gratificante é ser coerente, entendendo e convivento com o real e suas dores.
Eu sonhei com exclusivos elogios privilegiados!
E Sonhei que só meus olhos podiam ver as belezas do mundo.
Que eram minhas palavras o auge de consciencia do oculto.
E que de mim partia uma sublimeza que encantava os desatentos e não reconhecia semelhantes.
Eu sonhei!
Sonhei com luzes que me cobriam, e de olhos fechados, ninguém mais me atingia.
Sonhei assim, com a esperteza do pestanejado e a distância do incomparado!
E assim mesmo, sem técnica nem requinte, eu Acordei!
Enquanto palavras belas me esperavam ao lado da cama.
De frente para meus olhos abertos!
Bastava eu olhar!
Nascem mil balões
com raros orgulhantes,
a cada disputa que me extermina,
cada busca no aperto inconstante.
Nasce o frio da minha luz
contra o mundo em larga escuridão.
Cresço ontem,
cresço agora
e cada espelho rua afora
desextende a minha imensidão.
Ilumina o guia meu
rara letra de inconsciente,
faço lenta a estação
despedaço constatemente,
como flores de mundos secos,
longe amora de óbvia oração,
Vem cantar a orelha infantil
vem sorrir com o breve de um cão
deixa do voto em visão mercantil
deixa à vida eu criar solução!
As minhas agonias me abalam muito, mas são sempre minhas conflituosas alegrias que me impedem fugir de crescer.
São sempre as dúvidas, que rigorosas impedem minha euforia descontrolada querendo levar-me não sei onde. São as questões que me colocam meu lugar, questionando este lugar constatemente desconhecido. São,contraditoriamente os números dos dias, responsáveis por controlar o teor das minhas palavras. São meus pesares quem me engrandecem, e constantemente, meu orgulho quem me diminui!
É a falta do choro que me suprime, agarrando, protetora e urgente, desajeitadamente a minha mão.Torcendo meu braço para evitar uma queda do abismo. Sou eu aqui novamente cantando coisa nenhuma, e que alguém provavelmente, para tristeza do mundo, poderá me entender.
E olha que vim eu falar das alegrias! A quem pode não me entender, é verdade que me encanto com minhas tristezas belas, assim mesmo enquanto elas me doem, me alegram as dores poéticas, mesmo as minhas, afundam-me apenas as destruições de alma que o mundo sugere ao ser.
Digo apenas que voltarei, mais eufórica ou depressiva, mas amante!
Fasciculações a Todos!!!!
P.S; Informo também que em breve voltarei com boas notícias! Notícas Lindas para mim, mas que julgo não desagradará a nínguém!!!!!:))))