a tapear meu arrepio
e avance a sublimeza
que derroca meu existir!
Cante livre,
que o ceu estará em ti,
enquanto houver amor em cada prazer!
Não confunda meu olhar
que eu inverto os desafios!
Desafie o limite
e arranque a sua roupa!
Faça da vida um lar e
proteja seu corpo belo
desta mal-intencionada culpa.
Arranque-me
enquanto eu puder me salvar
e leve meu medo à fonte
do brilho que corre no ar.
Sustente a carta que pude incorrer,
lembre o sonho que eu quero mover,
e faz do momento então,
o cheiro que reina minha mão
que nada ao menos vou viver!
Cure a palavra que eu desencanto,
que a vida são almas que tentam
una ao meu medo
o sonho que resta-me ainda,
una ao sustento traços da sombra perfeita
e assim vai esta meu tormento
na sofrida do calmo sossego
que interroga a cruel cortesia!