" Pastora de núvens fui posta a serviço
por uma campina tão desamparada
que não principia nem também termina,
e onde nunca é noite e nunca madrugada"

Destino - Cecília Meireles





sábado, 11 de agosto de 2012

Poema Nú!


Salve um sorriso
a tapear meu arrepio
e avance a sublimeza
que derroca meu existir!
Cante livre,
que o ceu estará em ti,
enquanto houver amor em cada prazer!

Não confunda meu olhar
que eu inverto os desafios!
Desafie o limite
e arranque a sua roupa!
Faça da vida um lar e
proteja seu corpo belo
desta mal-intencionada culpa.

Arranque-me
enquanto eu puder me salvar
e leve meu medo à fonte
do brilho que corre no ar.
Sustente a carta que pude incorrer,
lembre o  sonho que eu quero mover,
e faz do momento então,
o cheiro que reina minha mão
que  nada ao menos vou viver!

Cure a palavra que eu desencanto,
que a vida são almas que tentam
una ao meu medo
o sonho que resta-me ainda,
una ao sustento traços da sombra perfeita
e assim vai esta meu tormento
na sofrida do calmo sossego
que interroga a cruel cortesia!




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