" Pastora de núvens fui posta a serviço
por uma campina tão desamparada
que não principia nem também termina,
e onde nunca é noite e nunca madrugada"

Destino - Cecília Meireles





sexta-feira, 2 de março de 2012

Final de A Vida da Gente

                                                     

             

  Já faz mais ou menos uma semana que eu venho resistindo e me contendo,mas hoje finalmente optei por ceder e vir falar das doces fasciculações do horário das seis da "poderosa emissora". Finalzinho de férias, enquanto remexo meus papeis, no melhor horário dos dias quentes, vinha acompanhando as emoções "melancolíssimas" de Ana, Manuela, Rodrigo, Júlia... etc, admito.
   Numa espécie de novela de Manoel Carlos com três xícaras de açucar, ou novela mexicana a la brasileira,a trama não economizou em dramas entrelaçados, beirando o ridículo às vezes, mas quem se importa?  Confesso que mesmo não sabendo se ainda sobrará lagrimas à Fernanda Vasconcelos agora que a novela acabou, ficarei com doces momentos de recordações.
  A última semana em especial, me fez chorar algumas vezes. Pois é, eu sou assim, e se não me orgulho, tampoco me envergonho. Família, filhos, amor, doença, crianças... é clara apelação eu sei, mas tudo bem, comigo cola!
   Também foi bonitinho na única manhã em que me levantei antes das oito durante essas férias, dar de cara com as atrizes protagonistas no programa da Ana Maria Braga, cada uma a  ponto de chorar a cada momento, a cara da Marjorie a fazia parecer que iria desabar , só o fazendo ao fim com o depoimento fofo da jovem Jesuela Moro.
 Com  direito a citação a Heráclito, o último cápítulo não deixou nada a desejar a bobões óbvios e previsiveis como eu! A última cena em especial foi especificamente simbólica e emocionante e  me agradaria muito encontrar uma fotografia desta por aqui. Ao som da belíssima canção do Caetano Veloso, Oração ao Tempo, (que coincidentemente foi tema da personagem Maria Paula de Marjorie Estiano na novela Duas Caras) na voz da Maria Gadú ( a original é melhor, adoro a Maria Gadú, mas sua interpretações das canções já classicas da música popular ,não me agradam muito) a fofíssima Júlia (Jesuela Moro) forma uma ponte viva entre os casais que representam sua família, caminhando de mãos dadas no meio dos dois casais por um jardim florido.

BREGA?  Provavelmente, mas até pra ser brega tem que ter estilo, altíssimo estilo!!!

      Fasciculações a Todos!!!!



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