A verdade é que o tempo não passa.
E o homem é a verdadeira relíquia do tempo.
Quantos anos serão preciso
Para que as correntes desapertadas
Livrem-nos de vez?
Quantas décadas necessitarão
Para que as palavras aceitas
Efetivem-se à nosso favor?
E quantos séculos passarão
Até percebermos inibidos?
As amarras que nos atam saem de nós
Mas ninguém mais sabe de onde elas vêm.
A cada ser amado que nasce e sorri
Dói-me mais o peso de cada nó.
Quem vai dizer à minha pequena
que ela não pode qualquer coisa?
E quem irá convencê-la disso?
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