" Pastora de núvens fui posta a serviço
por uma campina tão desamparada
que não principia nem também termina,
e onde nunca é noite e nunca madrugada"

Destino - Cecília Meireles





domingo, 19 de dezembro de 2010

Mais Perto do Céu

                             

  Hoje quero falar sobre outro aspecto da  minha vida que também congestiona minhas veias; minha infância.
 Vai chegando esta época de natal e a gente percebe ainda mais como é bom ser criança.Confesso que ainda não consegui me afastar desta fase por completo,adoro brinquedos bonecas,desenhos e doces,também não é que eu sofra com sindrome de Peter Pan,mas é como se eu fosse uma criança vivendo aventuras de gente grande,como nos filmes americanos.
  Independentemente disto,a infância por si só me encanta muito,a minha e a de todos.Lembro o quanto me emocionei esses dias ouvindo musiquinhas de Sandy e Jr que eu não ouvia há muito tempo e que marcaram quase todo meu tempo de criança.Uma vez li em algum lugar que não importa as dificuldades,a infância é sempre bela.É uma afirmação polêmica quando se analisa as várias situações a que são submetidos nossos pequeninos,mas por mais que eu pense,não consigo discordar,existe nela uma magia que ninguem pode imitar.
  Outro dia num grupo de colegas começamos a comentar episódios no mínimo complicados que os pequenos expuseram seus pais,como o garotinho que num jantar de amigos comentou com um conhecido que seus pais ficavam a noite pulando na cama e não o deixava pular,ou o que perguntou a uma conhecida porque o seu namorado havia comido a sobremesa antes do jantar e ainda explicou o motivo da pergunta,colocando a mãe "naquela" situação.
  Nossa,facilmente poderia ficar horas aqui falando sobre crianças e sobre minha opinião de quão perto de Deus elas estão,mas não convém.Queria dar um destaque para as "minhas" crianças,meu afilhado Kauã de quem estou com muitas saudades, minha priminha Giovana que eu amo de paixão,a crianças mais importante da minha vida(não posso lembrar dela sem comentar o dia em que vendo propaganda de eleição e vendo o moço prometendo que a urna podia melhorar nossas vidas,me perguntou se a máquina estava a venda), também pro nipônico Yan,meu priminho,que tem sido o mais próximo de mim nesta fase de minha vida e para a Alícia que ainda nem chegou ,mas já está me conquistando.
  Também ,infelizmente não posso deixar de expressar minha imensa indignação e como não consigo ouvir com naturalidade,como ouço muitas notícias ruins,a notícia da morte de uma criança,seja natural ou provocada,para mim algo deu muito errado quando uma criança morre.Parece muito inocente e clichê,mas acredito que estão todas vestidas de branco ao lado do Pai,inclusive aquela que nem conheci,mas nunca esqueci.
  Para finalizar quero colocar uma musiquinha que lembre infância,pensei em muitas,como "Quando as crianças fazem uau!" do Giuseppe Povia,que eu adoro,ou Oito anos da Paula Toller, entre várias outras,mas escolhi uma que tem muito mais a ver comigo e muitas fasciculações me provoca,espero que gostem.
                                     
                         

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