Eu paro e canso!
E meus olhos não mentem!
Não quero mentir.
Canso de sorrir e imaginar.
E os olhos tampouco fingem.
É esta uma das vezes
que os bons tanto mencionam.
Eu penso ouvir palavras
para me alegrar.
E lembro imaginar palavras
para viver.
Pensamentos danificam
meu corpo lento.
As mãos embrutecem.
e o corpo se alimenta
das conspirações da vida!
Mas o corpo sabe agradecer
e salta muito eficiente
para não se afogar.
Se agarra nas pedras sorridentes
estrategicamente posicionadas.
A alma cresce,
mas crescer muito dói.
A alma ainda sonha,
agora um pouco desesperada.
Sonhos sorriem,
mas os olhos ainda pesam.
O corpo foge com sua alma,
salvando-se mutuamente.
O corpo precisa de mãos alheias
para tranqüilizar a companheira.
A ela passeia, carregando o amado.
O mundo vai girando
com rotações inconscientes!
Imperceptíveis e imperfeitas.
E a vida vai crescendo
enquanto tenta!
Fotografia: Por mim mesma!
Música: Julie Delpy ( filme Antes do Pôr do Sol)
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