Soa agressivo e firme,
o barulho de pratos, distantes,
na cozinha,
tornando-nos cotidianamente reféns
no tilintar constante e forte de sua fragilidade!
E me fratura levemente
desgastante
notar nas palavras
e no brilho do som que vem dos pratos
todo o oculto das trocas
emocionais de um mundo coberto!
No esmalte a refletir falsamente belo
é longamente desfeito
o reflexo do seu sorrir em cores,
que se gasta e inutiliza
por mera fratura em forma,
Atinge-se profundamente em caco,
em breves ilusões de colisões
cada soar à distancia
contra o poço de água corrente!
Serve-me ainda assim,pois
inevitavelmente após todo terror,
como a impor aos sinônimos que
evaporam, a sutileza
de sua superioridade vital.
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